sábado, 2 de maio de 2009

A nova elite agrária brasileira


O tempo dos latifundiários, coronéis, grandes senhores da terra acabou. Hoje em dia eles são a grande maioria dos oprimidos, tanto pelo governo, tanto pela nova elite fundiária brasileira, e sua tendência é desaparecer em menos de 10 anos, tal qual diriam os mais alarmistas.

Não que eu seja totalmente favorável à oligarquia antiga, mas sou mais simpático à ela do que à nova massa emergente que cresce a cada dia como um linfoma na axila do povo brasileiro. Sim meus caros amiguinhos, apaguem a luz e contratem suas escoltas armadas, que a famigerada turba do MST está a se aproximar de suas porteiras, prontos para matar, roubar e destruir.

Pintar e bordar é uma expressão deveras sarcástica para a destruição, a barbárie e o vandalismo causado por esses então chamados seres pensantes. Digo seres pensantes mesmo, pois de tão pensantes chegam a ser dissimulados e manipuladores da opinião alheia. Beatificados por uma mídia que os coloca como vítimas do sistema, por um governo que os legaliza e até incentiva e por uma suposta "pastoral" que incute nos mesmos a santidade da sua obra, a guerra nos campos segue em seu cavalo alado, onde um denário não é trocado por trigo, mas sim por sangue.

E neste cenário pós-apocalíptico, quem perde é o próprio povo, que não sabe de onde vieram os preços abusivos dos alimentos, e as suas subsequentes altas. Ora, produzir alimentos já é uma tarefa cara e trabalhosa, quanto mais com gente armada pesadamente, destruindo suas lavouras, matando seu gado, incendiando seu maquinário e ainda ameaçando colocar sua cabeça e a de sua família em um poste apenas pelo fato de você trabalhar honestamente e obter os merecidos lucros pelo seu suor.

Inversão de valores não é aplicável a essa baderna. Existe sim uma ausência de valores por parte deste enxame. Seus líderes passeiam de carro do ano pelas capitais federais, e sua sanguinolência e perversidade são de proporções dantescas.

A nova elite agrária chegou para ficar. Esqueçam um momento o aquecimento global, a crise do petróleo, a gripe suína e tudo mais, e olhem para a nuvem de gafanhotos que devasta a zona rural brasileira.

"É justo para o homem possuir propriedade... os negócios humanos são conduzidos de modo mais ordenado se a cada homem couber tomar conta de algo particularmente seu, ao passo que seria uma confusão se cada um tivesse de tomar conta da coisa de outrem indeterminadamente"

São Tomás de Aquino